domingo, 27 de março de 2016

PERDIDO EM MARTE


Perdido em Marte (The Martian) USA - 2015, dirigido por Ridley Scott, do romance escrito por Andy Weir.
Desde Blade Runner que virei fã de Ridley Scott, é lógico que nem todos os filmes eu adorei, mas o considero um grande diretor principalmente nos  de ficções científicas.
No filme, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) está com sua equipe numa missão em Marte quando eles são atingidos por uma severa tempestade. Mark é ferido por destroços, é dado como morto e abandonado. Após um tempo ele acorda sozinho no planeta vermelho.
O que me motivou a escrever sobre esse filme não foram as plantas raras ou os belos jardins, mas a alegria de saber que para sobreviver, com suprimentos escassos ele é obrigado a plantar em Marte e isso só possível porque ele é botânico.
O filme é recheado de pequenas cenas cômicas e numa delas alguém da equipe diz que com a ausência de Mark sobraria espaço na nave e ele não faria falta, afinal era simplesmente um jardineiro. E se não fosse provavelmente teria morrido.

A felicidade que o personagem e eu sentimos quando os brotos de batatas começaram a crescer nos fez sorrir. Sim, ele consegue plantar e comer as batatas, fez uma plantação sustentável usando o habitat pressurizado para criar as condições ideais e solo marciano para o cultivo. Estudos mineralógicos, como o do Opportunity, que chegou em Marte em 2004 e está funcionando até hoje, mostram que o solo lá é rico em minerais, suficiente  para um cultivo pouco exigente, como o de batatas. Bem, mas para fixar o nitrogênio eram necessárias as bactérias, mas isso nós temos de sobra e eliminamos uma boa parte nas fezes. Pronto a fertilização está feita e as batatas cresceram.
Particularmente eu gostei do filme, não é um Blade Runner, mas é bem melhor que os últimos. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Também gostei muito desse filme, o toque de humor é bem peculiar e as cenas de resgate no espaço me tiraram o fôlego. Um abraço Ligia Guerra

Assucena Tupiassú disse...

Olá Ligia,
Também adorei o toque de humor.
Um abraço