Só a direção de Scorsese já me
faria ver o filme. Como sempre, direção impecável e ainda com o ator Leonardo
DiCaprio, que na minha opinião está casa vez melhor em suas atuações – e pensar
que ele já ganhou a Framboesa de Ouro, ou seja, o prêmio de pior ator do ano.
O filme é baseado no best-seller
de mesmo nome e conta as memórias de Jordan Belfort (DiCaprio), um corretor de títulos de Nova York que dirige
uma firma, a Stratton Oakmont, corretora de ações de um mercado paralelo à
Bolsa, que na década de 1990 se tornou especialista em desviar dinheiro dos
sonhadores para sua própria conta, para
isso, muitas fraudes, corrupções, drogas e prostituição.
Lógico que um milionário tem
sempre uma casa maravilhosa e, para mostrar seu poder, jardins estonteantes, afinal
nada melhor para isto do que magníficos jardins e eles estão do lado de fora da
casa, ou seja, para todos verem. É uma pena serem poucas as cenas dos jardins. Chama
mais atenção o descaso com que ele trata deles, nenhum afeto, passa por cima
com carro, helicóptero etc.; quando ele estraga o gramado do campo de golf, meu
coração até doeu. E ainda, ao desprezar sua esposa, ex-prostituta, diz algo
como: – agora sua nova brincadeira ou invenção é ser paisagista, como se para
essa profissão não fosse necessário estudo, muito conhecimento e empenho. Isto é
bem a cara do seu personagem.
Eu recomendo muito, afinal tem a
assinatura de Scorsese!
2 comentários:
Querida Assucena, vc tocou num ponto do filme que eu não tinha me dado conta. Fico tão feliz com pessoas sensíveis como Vc, que me ajudam a perceber a vida de outras maneiras. Sou ainda mais fã do seu blog!
Obrigada minha querida, beijinhos.
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