A Mula, 2019 - EUA, direção de Clint Eastwood, com Clint
Eastwood, Bradley Cooper, Laurence Fishburne, Andy Garcia entre outros.
Não é o primeiro filme que Clint Eastwood aparece cuidando
de plantas ou brigando com alguém que maltrata as mudinhas.
Em A Mula, no início do filme Clinton aparece cultivando Hemerocalis,
mais conhecidos como lírios (plantas com muitos híbridos), com toda pompa que
os cultivadores/produtores tinham. Ganhava prêmios e reconhecimento o que era muito
comum em festivais de plantas. Sua relação com os lírios era tão forte que sua
família é deixada em segundo plano. Porém com a modernização, tecnologia e a
venda de flores pela internet muitos perdem espaço, dinheiro e até respeito,
até o Clint. Ele envelhece e se vê sem flores, família e amor próprio.
É nesse momento que recebe um convite para transportar
drogas, como mula.
O dinheiro fácil, a chance de resgatar a família e o
respeito dos amigos faz com que ele continue transportando, sem muita
consciência ele faz como se fosse uma brincadeira o que elimina qualquer chance
de desconfiança policial.
Trata-se de uma história real de Leo Sharp, que havia
recebido uma série de honras por seus trabalhos como paisagista, floristas,
assim como por ter lutado na Segunda Guerra Mundial. Porém sua fama mesmo veio
aos 90 anos quando foi preso por portar o equivalente a três milhões de dólares
em cocaína no seu carro, uma picape velha, no Michigan.
As interpretações são leves, a trilha sonora bem escolhida e
a direção, como sempre muito boa.
Fato é que, ver um senhor de 88 anos interpretando e
dirigindo um filme tão plenamente é de tirar o chapéu!
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