A filha do pai (La fille du
puisatier) – França, 2012 , direção de Daniel Auteuil
Patricia (Astrid Bergès-Frisbey),
a filha mais velha do poceiro Pascal Amoretti (Daniel Auteuil), um homem
trabalhador, honrado, mas pobre, conhece seu grande amor Jacques(Nicolas
Duvauchelle), piloto da aeronáutica, bonito, charmoso e rico, às vésperas da 2ª
Guerra Mundial, em 1939. Patrícia engravida de Jacques, mas ele é mandando para
guerra, sem poder ao menos se despedir.
Tudo isso é filmado na Provence,
que em minha opinião, é a região mais linda da França. Para quem fotografa é
uma maravilha, você praticamente só clica, a região se enquadra. Não precisa
escolher o quadro, tudo está pronto para ser filmado e fotografado, o ambiente
pitoresco, as colinas, os campos de lavandas. É assim no filme, aproveitando
muito bem o regionalismo típico da sua Provence. Chamou-me atenção, que neste
filme não aparecem a lavandas, que é a flor símbolo da região. O filme todo
mostra o verde maravilhoso e as tonalidades terra, essas duas cores ocupam 99
por cento do filme, duas exceções para o lindo campo de papoulas no inicio do
filme e o amarelo de cousas. Também a beleza dos troncos dos plátanos e a
leveza nos campos de gramíneas.
Confesso que sou super fã de
Daniel Auteuil, que para mim é o maior ator do cinema francês dos últimos tempos.
Aqui ele está maravilhoso como ator e ainda faz a direção.
“A Filha do Pai” é um filme
agradável, principalmente para os românticos, e nos dá a oportunidade apreciar a luz, os
matizes e bonitos lugares, que no passado inspiraram os impressionistas. Tudo
isso junto com a boa técnica, trilha sonora bem escolhida e principalmente a
fotografia fazem esse filme muito recomendado.
Um comentário:
Paisagens que fazem bem aos olhos e alma lindo filme, o resumo ficou perfeito, adorei é tentador, provaca desejo de assistí-lo.
Bela visão das plantações de oliveiras (acho eu) quando o personagem adentra por elas o vento provoca revoadas em seus ramos e na veste floral de Patrícia!
Marília Carvalhal.
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