Muito Além do Jardim (Being There, EUA, 1979) Direção: Hal Ashby
O filme começa com Chance (Peter Sellers) acordando e ao seu lado vários vasos como crótons, celósias e dracenas – sim, podemos ter plantas no quarto. Ele delicadamente transfere algumas de lugar para que possam tomar sol. Ao lado das plantas há uma bola de vidro com uma rosa vermelha dentro, sabe daquelas que balançamos e ficam umas tirinhas flutuando, assim é o nosso personagem um homem que nunca saiu de casa, nunca entrou em um carro e não tem documentos. Não sabe ler nem escrever e oficialmente não existe.
É inverno, percebemos isso pelas imagens dos dois jardins que aparecem, ambos com muitas plantas totalmente desprovidas de folhas e sem nenhuma flor. Marcando os jardins tipicamente franceses, só resta o verde dos buxinhos que delimita os canteiros.
Após a morte de seu patrão, Chance é despejado e pela primeira vez sai às ruas. Até então, seu único contato com o mundo exterior são os programas que passam na televisão, e é deles que busca as referências de bons modos. Pouco aparece do local onde foi filmado, Washington, com seus 170 m2 de áreas verdes por habitante e que fazem inveja a muitas cidades, inclusive São Paulo, que só tem 4.
Por um golpe de sorte é atropelado pelo motorista de Eve Rand (Shirley MacLaine), que se apaixona por Chance e o leva para casa. Chance acaba conquistando a todos, inclusive o presidente dos EUA, com sua ingenuidade e uso da linguagem da jardinagem - que é preciso semear para colher, o adubo garante o crescimento, após o frio do inverno vem o renascer da primavera, devemos fortificar as raízes - ou mesmo com o seu simples silêncio. As pessoas fazem metáforas de suas falas com o cotidiano da vida e concluem que ele é um gênio.
O filme é singelo, tem um humor sutil e encantador. Fala de coisas que acredito e que sempre falo aos meus alunos: Temos muito que aprender com as plantas e com a linguagem simples da jardinagem.
O filme é imperdível!
O filme começa com Chance (Peter Sellers) acordando e ao seu lado vários vasos como crótons, celósias e dracenas – sim, podemos ter plantas no quarto. Ele delicadamente transfere algumas de lugar para que possam tomar sol. Ao lado das plantas há uma bola de vidro com uma rosa vermelha dentro, sabe daquelas que balançamos e ficam umas tirinhas flutuando, assim é o nosso personagem um homem que nunca saiu de casa, nunca entrou em um carro e não tem documentos. Não sabe ler nem escrever e oficialmente não existe.
É inverno, percebemos isso pelas imagens dos dois jardins que aparecem, ambos com muitas plantas totalmente desprovidas de folhas e sem nenhuma flor. Marcando os jardins tipicamente franceses, só resta o verde dos buxinhos que delimita os canteiros.
Após a morte de seu patrão, Chance é despejado e pela primeira vez sai às ruas. Até então, seu único contato com o mundo exterior são os programas que passam na televisão, e é deles que busca as referências de bons modos. Pouco aparece do local onde foi filmado, Washington, com seus 170 m2 de áreas verdes por habitante e que fazem inveja a muitas cidades, inclusive São Paulo, que só tem 4.
Por um golpe de sorte é atropelado pelo motorista de Eve Rand (Shirley MacLaine), que se apaixona por Chance e o leva para casa. Chance acaba conquistando a todos, inclusive o presidente dos EUA, com sua ingenuidade e uso da linguagem da jardinagem - que é preciso semear para colher, o adubo garante o crescimento, após o frio do inverno vem o renascer da primavera, devemos fortificar as raízes - ou mesmo com o seu simples silêncio. As pessoas fazem metáforas de suas falas com o cotidiano da vida e concluem que ele é um gênio.
O filme é singelo, tem um humor sutil e encantador. Fala de coisas que acredito e que sempre falo aos meus alunos: Temos muito que aprender com as plantas e com a linguagem simples da jardinagem.
O filme é imperdível!
2 comentários:
Oi Assucena
Bem-vinda à blogosfera!!!
Já adicionei seu blog nos favoritos e estou linkando no meu blog. Vou ler sempre.
Se quiser visitar o meu: www.colorindoapaisagem.blogspot.com.
Aguardo comentários, críticas, correções.
Super beijo, tenho certeza de que você irá se divertir muito postando aqui,
Elena sem H
Oi, Assucena
Parabéns pelo blog, recomendado pela Elena, e repito as palavras dela, eu tbém vou ler sempre.
Uns minutos antes de achar a mensagem da Elena eu estava pensando neste filme e lembrei do livro também... fiquei muito feliz com a coincidência.
Bjos
Claudia Sanches
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